Parentes e amigos caminham com cartazes pedindo notícias da garota.Criança foi vista pela última vez há 2 dias no setor Antônio Carlos Pires.
Os parentes de Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, que desapareceu há dois dias, fazem uma manifestação pela volta da menina para casa, neste domingo (19), em Goiânia. Familiares e amigos caminharam pelas ruas do setor Antônio Carlos Pires, fecharam a GO-462 por alguns minutos e liberaram em seguida. Eles levam cartazes pedindo notícias da criança e que, se alguém estiver com ela, que a solte.
O pai da menina, o subtenente do Corpo de Bombeiros, Arlindo Sebastião Camargo, disse ao G1 que espera que a filha volte para a celebração. “Nós estamos muito desesperados e até agora não temos novidades. Não temos cabeça agora para pensar em uma festa de aniversário, mas queremos encontrá-la para comemorar que ela esteja bem. Ela vai voltar”, afirmou o pai.Durante o protesto, eles pedem que a garota retorne para casa e possa comemorar o seu aniversário de 7 anos, que é neste domingo. Enquanto caminhavam, os manifestantes cantaram parabéns em homenagem a ela.
Ana Clara está desaparecida desde a última sexta-feira (17). A menina foi vista pela última vez em uma rua do Residencial Antônio Carlos Pires, onde mora, na capital. Segundo familiares, no dia em que sumiu, Ana Clara saiu minutos antes para comprar um refrigerante, foi conversando com alguém em um carro prata, voltou para casa e almoçou.
Em seguida, saiu mais uma vez para entregar um dinheiro a uma vizinha. De acordo com a polícia, a menina esteve no local, mas não deixou o dinheiro. Ela desapareceu quando retornava para casa.
"Pelo amor de Deus, se alguém souber notícias da minha filha, me dê notícias. Estou desesperada, preciso da minha filha, Ela é o meu maior tesouro. Só peço isso, se alguém tiver pego ela, me devolva. Nem que seja na entrada do setor. Ela sabe chegar em casa", disse, aos prantos, a mãe da criança, Glauciane Pires Silva .
Força-tarefa
Uma força-tarefa das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros foi montada para realizar as buscas. O setor onde ela mora foi vasculhado, mas ela ou qualquer pista foram localizadas.
Uma força-tarefa das polícias Civil, Militar e do Corpo de Bombeiros foi montada para realizar as buscas. O setor onde ela mora foi vasculhado, mas ela ou qualquer pista foram localizadas.
O delegado Valdemir Pereira da Silva, responsável pelo caso na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), já ouviu os pais e o padrasto da criança. No entanto, os depoimentos não trouxeram novidades.
"É atípico e um caso preocupante. Toda área foi vasculhada. Fizemos várias diligências com o objetivo de encontrá-la, mas, até o presente momento, nenhuma notícia. Tenho muita confiança que vamos acha-la viva", afirmou.